domingo, 18 de novembro de 2012

Timbu rescindiu contrato com o lateral-esquerdo no meio da Série A e o atleta não poupa o ex-técnico: 'Ele é um cara que os jogadores suportam' 

O lateral-esquerdo Lúcio chegou ao Náutico para disputar o Brasileirão 2012 com a missão de ser uma das referências do time. Ao lado do atacante Araújo e do lateral-direito Alessandro, ele seria responsável por dar “peso” ao elenco alvirrubro que voltava à Série A depois dois anos fora da elite nacional. A passagem do jogador pelo clube, no entanto, foi abreviada na 30ª rodada da competição após desentendimentos de Lúcio com o técnico Alexandre Gallo.

Sem clube desde que saiu do Náutico, Lúcio aproveita os momentos de folga na praia do Janga, na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. É no município, onde o jogador nasceu e passou boa parte da infância, que ele mata as saudades da bola em partidas de futevôlei com os amigos. Ex-jogador do Grêmio, do Palmeiras e do Hertha Berlim (Alemanha), o lateral revela ao PFC1.COM.BR a origem dos problemas com Gallo e conta detalhes dos bastidores do Náutico no Brasileirão.

Lúcio - Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

PFC1.COM.BR: por que você saiu do Náutico? O que aconteceu?
Lúcio: até agora estou tentando encontrar uma resposta clara. Fiquei assustado da forma como as coisas foram conduzidas. Estava bem pela esquerda, que era um dos pontos fortes do time comigo e o atacante Araújo e, de repente, de uma hora para outra, o técnico Alexandre Gallo mudou comigo. Daqui a dez ano quero olhar para o olho dele e dizer: "eu fui homem contigo, nunca pisei na bola e até agora não me foi dada uma resposta". Sei pelo menos que uma das grandes falhas que tenho é que sou um jogador muito ligado ao elenco e isso incomoda muita gente.
A sua saída aconteceu no jogo contra o Palmeiras, nos Aflitos, pela 30ª rodada. O que aconteceu no vestiário antes da partida?
Gallo não tem a confiança do grupo. Ele é um cara que os jogadores suportam. As vitórias que o Náutico está tendo são pela qualidade dos jogadores e não pela competência do treinador"
Lúcio
Lúcio: ao contrário do que foi noticiado nas rádios, eu tinha uma convivência muito boa com Douglas Santos e João Paulo. Então nunca iria reclamar deles estarem sendo escalados no meu lugar. Também não chutei a porta da sala de Gallo como foi publicado. Fui conversar para saber o porquê de ele estar me minando, o verdadeiro motivo. Alexandre Gallo já havia me dito que eu não tinha velocidade (rindo ironicamente). Como pode? Era só ver um jogo ou qualquer treinamento do Náutico para observar que essa desculpa não era coerente. Ele estava me cozinhando. Queria poder falar o verdadeiro motivo da minha saída, mas não obtive resposta.
Você não tem nenhuma suspeita do motivo do seu desligamento do clube?
Lúcio: sei que a gota d'água foi porque comprei a briga de três moleques que iriam ser dispensados do clube. Cleverson (que acabou saindo), Breitner e Rico. Como disse, sou um cara de grupo e eu fui cobrar o motivo desse caras saírem do meio para o final da temporada, sem razão aparente. Pô, o técnico queria mandar embora a troco de nada três meninos que estão procurando espaço na profissão. Poderia segurar até o final do campeonato. Comprei essa briga e isso para ele foi o fim.
Conte mais detalhes dessa polêmica.
Lúcio: nesse caso, pessoa vai embora porque teve uma proposta melhor ou o próprio jogador prefere sair, tudo bem, mas ser pego de surpresa assim, no meio do Brasileiro, ia queimar o currículo deles. Isso aconteceu naquela vitória da gente sobre o Atlético-MG, nos Aflitos, cinco rodadas antes do jogo do Palmeiras. Na reapresentação, na academia, o elenco se reuniu. Mostramos a nossa cumplicidade e ficou decidido que ninguém ia embora assim. Gallo sofreu um impacto. Experiente, nem coloquei a roupa de treino, demonstrando que estava pronto para ser afastado se a decisão dos jogadores não prevalecesse. Fui o único sem uniforme. Olhei e falei: "você é empresário ou treinador? Porque não tem nada que ficar negociando jogador. Se mandar os três embora, eu sou o quarto a sair da academia". Nesse momento, Patric, Araújo e Gideão ficaram do meu lado e soltaram: "se Lúcio sair, então também estamos fora". Daí, o grupo todo ficou contra Gallo e isso foi muito forte para ele. Deve ter pensado: "pô, o cara tem mais moral no Náutico como jogador do que eu que sou o técnico do time". Depois da minha afirmação, todos levantaram a mão ao meu favor e toda a ação por parte dos atletas se concentrou em mim. Esses são os bastidores de uma equipe de futebol que ninguém imagina.
lúcio - náutico (Foto: Lula Moraes/Globoesporte.com/PE)Sem clube, Lúcio aproveita para jogar futevôlei:' É
meu vício' (Foto: Lula Moraes/Pfc1.com.br)
Essa história da dispensa chegou ao grupo em que momento?
Lúcio: a reunião aconteceu na apresentação depois do jogo com o Atlético-MG (25ª rodada), mas soubemos antes, na preparação desta partida. Teve até um momento que durante a reza para entrarmos em campo contra os atleticanos, nos Aflitos, Elicarlos falou na oração: "se qualquer jogador for sair do clube, eu me incluo nesta dispensa". Elicarlos é um cara calmo, na dele, porém estava consciente que Gallo não precisava agir dessa forma. Eli foi um dos que compraram a briga, mas pesou mais foi o fato de eu ter questionado dias depois na academia e nem ter colocado o uniforme. Mostrou que eu estava falando sério e ele não me perdoou por isso. Depois, aí foi que perdi qualquer chance de jogar.
Mas o treinador não tem o direito de escolher com quem ele trabalha?
Lúcio: ele tem todo o direito de fazer isso, é o chefe, mas se o grupo compra uma situação dessas contra o treinador, é porque tinha algo acontecendo de errado. Gallo estava perdido e fazia coisas injustificáveis. Breitner é um exemplo disso. Tinha vezes em que era jogo para o menino, na posição dele, não tinha substituto, aí o técnico improvisava. Rico fez gol na estreia dele pelo Náutico, na derrota para o Coritiba. Qual era a lógica? Ter dado uma sequência para Rico e acabou não acontecendo. Essas coisas não têm resposta. O grupo estava muito fechado e quando a situação se torna covarde, injusta, não tem como deixar passar. Os caras estavam fazendo tudo correto. No meu caso, eu estava bem, sendo a esquerda o ponto forte da equipe comigo e Araújo. Não foi à toa que a única vitória alvirrubra fora de casa saiu dos nossos pés (o Timbu venceu o Atlético-GO por 1 a 0, na oitava rodada. Lúcio deu o passe e Araújo marcou). Se o grupo compra uma briga, é o direito de um contra 30.
Náutico - Lúcio (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Lúcio: 'Não tenho nada contra o Náutico. É o time
da minha mãe' (Foto: Aldo Carneiro/PE Press)
Então ele não tem a confiança do grupo?
Lúcio: isso mesmo, ele não tem a confiança do grupo. Alexandre Gallo é um cara que os jogadores suportam. As vitórias que o Náutico está tendo são pela qualidade dos jogadores e não pela competência do treinador. A preparação física de Elliot Paes e Ricardo Seguins é espetacular e é outra coisa que está fazendo a diferença. Gallo e o auxiliar Maurício Copertino? Nem comento. Estão tendo sorte que Kieza está fazendo gol atrás de gol.
Como era sua relação com o treinador no clube? Depois dessa reunião na academia, o clima deve ter ficado tenso.
Lúcio: Gallo começou a me escantear e eu devolvia na mesma moeda. Dou bom dia para amigos, com ele eu nem olhava na cara. Só quem está dentro dos Aflitos, do vestiário sabe o que acontece. Dinheiro do meu bolso só sai para a minha família.
Como assim? Tinha que pagar para jogar?
Lúcio: para o bom entendedor, poucas palavras bastam.
Não ficou claro. Tinha que pagar?
Lúcio: não sei, não sei (sorriso irônico).
Em meio a tudo isso como era a sua relação com Douglas Santos?
Lúcio: a nossa relação é muito boa. Douglas Santos estava preocupado com a situação e eu dizia para ele que era pessoal, comigo. Orientava Douglinhas, dando dicas para jogar melhor, tocar a bola, melhorar o futebol dele. Quero que daqui a dez anos ele olhe para mim, na seleção brasileira, e diga que eu estava certo sobre as qualidades dele.
O técnico queria mandar embora a troco de nada três meninos que estão procurando espaço na profissão. Poderia segurar até o final do campeonato. Comprei essa briga e isso para ele foi o fim"
Lúcio
Na sua opinião, houve traição da parte de Gallo? Ocorreu a famosa “trairagem” na linguagem do boleiro?
Lúcio: no meio do futebol se classifica assim, mas acho que vai além, não tenho nem palavras para definir. No jargão, ele foi traíra. Disputei três Libertadores e na época que eu defendia o Grêmio falava para Mano Menezes: "deixa comigo, bota o time para frente que eu seguro na defesa". O atual técnico da seleção brasileira. E agora Gallo vem me dizer que eu não defendo bem? É a mesma coisa de eu chegar para um repórter experiente, com dez anos de rua e falar que ele não sabe digitar. Eu não vim para o Náutico jogar de meia e nem lateral, sou ala. Aí vem Gallo me explicar de esquema tático, tudo bem, me sacrifico pelo time e depois ele passa a só me usar nos 15, 10 minutos finais. Me colocava em furada, como no jogo do Figueirense nos Aflitos, quando estava 2 a 0 para eles, mas aí a gente virou para 3 a 2. O cara vai tirando a sua confiança, as suas qualidades e se a pessoa embarcar nessa, ela cai. Tem que ter a consciência de parar e pensar: "opa, essa é a opinião dele, porém não sou assim". Era mais fácil chegar para conversar e falar que não queria contar comigo no time. Mário Sérgio fez isso comigo quando estávamos no São Caetano e o respeito até hoje. Foi sincero, me elogiou, só que afirmou que no esquema dele não tinha espaço para mim. Falou na minha cara e Gallo não fez isso.
Vamos voltar ao jogo do Palmeiras. A falta de uma conversa franca resultou no estopim da sua discussão com o treinador. Você conseguiu dizer o que queria a Alexandre Gallo?
Lúcio: eu estava muito calmo, falei e Gallo só escutou, não rebateu. Quem cala, consente. Eu estava tão certo do que iria fazer que o técnico achou que eu fosse gritar ou espernear e não foi nada disso. Disse que ele estava tratando com um homem, que o que acontecia era covardia e não ficaria mais no time. Continuei e disse: "lembre-se de que o mundo dá voltas e estou falando com a porta aberta, porque se nos trancarmos na sala a história passará a ser sua, a sua versão. Então falo para todo grupo escutar, estou na sua frente, olhando no seu olho e não pelas suas costas. Estou fora". Ele ficou mudo. Quando saí, ele se levantou e fechou a porta. Um roupeiro chegou a mim e disse que está há anos no clube e nunca havia visto uma atitude de homem como essa. Isso eu vou levar para os meus netos.
Não sairia do Náutico à toa. É o time que minha mãe torce e o clube onde meu irmão Clécio (jogador alvirrubro dos anos 90) fez a história dele. Não iria manchar essa relação de graça. Tive que fazer"
Lúcio
Qual foi o reflexo da sua atitude no grupo?
Lúcio: muitos colegas estão engasgados, mas não têm coragem por estarem começando no futebol. Entendo. Vários me disseram: "Lúcio, queria ter o seu nível agora para fazer o mesmo". Continuo mantendo o contato com a maioria. Teve jogador que já foi comer churrasco na minha casa. Outros ligam para mim quase diariamente. Se tivesse sido reprovado pelo elenco, ninguém apareceria. Não havia competição entre a gente.
Se arrepende de algo na passagem pelo Náutico?
Lúcio: não sairia do Náutico à toa. É o time que minha mãe torce e o clube onde meu irmão Clécio (jogador alvirrubro dos anos 90) fez a história dele. Não iria manchar essa relação de graça. Tive que fazer. Não tenho nada contra o Náutico ou a diretoria, meu problema foi com treinador. É só pegar meu histórico de "rebeldia", como falaram na imprensa, e comparar com o de Alexandre Gallo. Aconteceu o mesmo quando ele comandava o Avaí e o Internacional. Gallo não tem clima nesses clubes. Por que será?
Como está a vida pós-Náutico? Parece que está boa, relaxada, com muita praia.
Lúcio: a pessoa precisa desse momento de descanso. Não sou muito de pelada de férias, meu vício, minha doença é o futevôlei. Jogo direto, seja na praia do Janga (Paulista) ou em Boa Viagem (Recife). Estou com mais tempo para a minha família, relaxando, mas mantendo o físico. Apesar do futevôlei ser uma brincadeira, funciona como uma fisioterapia, um fortalecimento muscular e isso é bom. Faltava apenas soltar o que estava me engasgando.
E como será o futuro para o lateral-esquerdo Lúcio?
Lúcio: não sou muito de fazer planos. Estou relaxado, com minha família, curtindo esse momento. Estou me cuidando e fechando a rescisão com o Náutico e no próximo ano deve ter coisa boa para mim. Sei que estou com 33 anos, mas só paro no dia em que não conseguir mais tocar uma bola, dar uma arrancada. Aí eu paro.

* sob edição de Franco Benites
Lúcio - Náutico (Foto: Lula Moraes/Globoesporte.com/PE)Lúcio usa futevôlei para manter a forma física e espera concluir rescisão com o time do Náutico (Foto: Lula Moraes/Pfc1.com.br/PE)

 

Volante diz que pernambucanos vão para o tudo ou nada, mas confia na vitória para conseguir maior série invicta do Botafogo no Brasileiro

Treino do Botafogo, Renato (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com) 

A tabela do Botafogo no Campeonato Brasileiro colocou no caminho do Alvinegro dois rivais em situações distintas nos próximos jogos. Neste domingo, o time enfrenta o Sport, 17º colocado, enquanto uma semana depois terá o Atlético-MG pela frente, que está em terceiro lugar. Entretanto, para os jogadores, a partida contra os pernambucanos é considerada mais perigosa do que o confronto contra os mineiros.
A explicação é o que está em disputa para cada um. O Sport precisa da vitória para tentar sair da zona de rebaixamento, já que tem 37 pontos e pode alcançar Bahia e Portuguesa, que têm 40, e estão fora do Z-4. Já o Atlético-MG luta apenas para ficar em segundo lugar, o que vale uma vaga direta na fase de grupos da Taça Libertadores.
Mesmo ciente da dificuldade de jogar na Ilha do Retiro, o retrospecto recente do Botafogo contra times da parte de baixo da tabela de classificação deixa os alvinegros otimistas para o duelo. Nos últimos jogos, os cariocas venceram a Portuguesa (15º), Figueirense (19º) e o Atlético-GO (20º), além de sofrer o empate contra o Palmeiras (18º) no fim da partida.
Podemos tirar proveito pelo desespero e necessidade que eles terão de procurar a vitória para conquistarmos os três pontos, sabendo que é difícil"
Renato
Para o volante Renato, o Alvinegro tem que se aproveitar do nervosismo do Sport para tentar sair da zona de rebaixamento e assim conquistar a vitória, mesmo atuando fora de casa.
- Teoricamente o Sport é mais difícil, porque a gente sabe que nesses jogos estão jogando tudo ou nada. Sabemos que a dificuldade será maior, mas temos que tirar proveito, assim como tiramos contra Figueirense, Portuguesa e Atlético-GO. Contra o Palmeiras acabamos deixando escapar no último minuto, mas podemos tirar proveito pelo desespero e necessidade que eles terão de procurar a vitória para conquistarmos os três pontos, sabendo que é difícil. Temos isso na cabeça, até porque eles têm chance de sair, dependendo da Portuguesa e do Bahia, então esse com certeza é mais difícil e depois contra o Atlético-MG vamos tentar os três pontos em casa também - afirmou o volante.
Caso o Botafogo não saia de campo derrotado pelos pernambucanos, alcançará a maior série invicta da equipe dentro do Campeonato Brasileiro. Sem perder há seis jogos (quatro vitórias e dois empates), os alvinegros igualaram a invencibilidade conquistada entre a 21ª e a 26ª rodadas, mas com desempenho melhor, já que, na ocasião, ganharam três e empataram outras três.

Botafogo 3 últimas rodadas (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com) 
 
-  Estamos pensando somente no Sport. Não adianta pensar no Atlético-MG e no Flamengo, que a gente sabe que será duríssimo e complicado pela situação do Sport. Procuramos somar os três pontos, já que para diminuirmos a distância do São Paulo tem que ser de três em três. Temos que fazer nossa parte e, se o São Paulo tropeçar na frente e conseguirmos a vaga, será muito importante. Nossa invencibilidade é isso. Buscar a vitória a cada jogo e contra o Sport será a mesma coisa. Tentaremos manter a invencibilidade e, se possível, voltar com os três pontos - concluiu o camisa 8.
Sport e Botafogo se enfrentam neste domingo, às 19h30m (de Brasília), pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro está cinco pontos atrás do São Paulo, último time no G-4.

 

 

Após ter passado 15 rodadas como líder, além de outras em segundo,
time está em terceiro e busca vaga na fase de grupos da Libertadores

Bernard,  Votação Largo Tudo 2012, 300 (Foto: Divulgação) 

Das 35 rodadas disputadas até agora no Campeonato Brasileiro, somente em uma, na primeira, o Atlético-MG não ficou entre os três primeiros colocados. Em boa parte do primeiro turno e em duas rodadas do returno, ficou na liderança da competição. Depois, caiu para o segundo e, agora, está em terceiro. Para o meia Bernard, seria frustrante, após perder o título, não terminar na vice-liderança. Afinal, o segundo lugar garante uma vaga diretamente na fase de grupos da Taça Libertadores 2013.
- Para os atletas e para os torcedores (seria frustrante), por tudo que fizemos em um primeiro turno maravilhoso. Não conseguir essa segunda colocação vai ser frustrante, não adianta falar que não vai ser, jogar conversa para cá ou para lá. Temos que conseguir esse segundo lugar, vamos em busca disso. Está todo mundo trabalhado psicologicamente. São três jogos difíceis, que podem definir nossa situação na Libertadores.
Neste domingo, o Galo pega o Atlético-GO, às 17h (de Brasília), no Independência. O fato de o time goiano já estar rebaixado não é motivo para que o Alvinegro entre em campo desatento, garante Bernard. Afinal, como lembra o jogador, o time ainda tem um objetivo a cumprir.
- Temos metas, a gente quer batê-las antes do fim do campeonato, nas três rodadas que faltam. Vamos ter que arriscar e conseguir essa vitória dentro de casa.

 

Romário, Alysson e Fabinho devem começar a partida contra a Macaca neste domingo, em Pituaçu

fahel comemora gol contra o botafogo (Foto: Divulgação/Site oficial) 

Titular absoluto do Bahia, o volante Fahel terá importância redobrada na partida deste domingo, contra a Ponte Preta, em Pituaçu, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Cão de guarda tricolor, o jogador será um dos responsáveis por tentar manter a eficiência defensiva do time apesar dos desfalques. Suspensos, Titi, Lucas Fonseca e Jussandro não estarão à disposição para a partida. Na ala, Romário ganhará uma oportunidade de mostrar serviço. Já na zaga, Alysson e Fabinho devem começar o duelo diante da Macaca.

Confiante, Fahel afirmou que o técnico Jorginho trabalhou durante toda a semana para tentar passar tranquilidade aos jogadores que entrarão em campo neste domingo. Para o volante, o entrosamento pode até ser um pequeno problema para o confronto, mas a qualidade dos atletas da equipe baiana pode ser o grande diferencial para tornar as coisas mais fáceis para o Bahia.
- Sempre é bom ter a mesma equipe, ter uma sequência. Infelizmente nós perdemos a maioria do nosso setor defensivo. Mas a confiança que eu tenho e que o Jorginho vem passando é muito grande. Se está vestindo a camisa do Bahia é porque tem qualidade. Romário já mostrou, Fabinho é titular e Alysson quando entrou foi muito bem. Eles vão poder dar sua contribuição. O grupo todo tem que estar preparado. Eu acredito que eles estejam e confio bastante neles - afirmou o volante.
Fahel é um dos jogadores mais experientes do elenco do Bahia. Principal homem de defesa do meio campo tricolor, o volante esteve em campo em 31 partidas pelo Brasileirão e marcou seis gols, rendimento que o tornou vice-artilheiro do time na competição. O camisa 7 é também o jogador mais indisciplinado da equipe baiana. No total, recebeu 13 cartões amarelos na Série A deste ano.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


O Atlético-MG vem fazendo uma campanha quase perfeita jogando em casa. Em 12 jogos são dez vitórias e dois empates. Em segundo na tabela, o fator casa será fundamental nesta reta final, e neste domingo, contra um concorrente direto, Réver acredita que o time precisa repetir seu melhor jogo em BH para conseguir o resultado.
Rever treino Atlético-MG (Foto: Léo Simonini / Globoesporte.com)Para Réver, melhor jogo em casa foi a vitória sobre o Timão  (Foto: Léo Simonini / Globoesporte.com)
- Acho que fizemos belos jogos em casa, mas creio que um em que fomos muito bem foi o segundo jogo da competição, contra o Corinthians. Mesmo com o resultado magro de 1 a 0 foi um jogo que demonstramos garra e lutamos. E contra o Grêmio temos que ter essa briga, temos que estar preparados para surpreendê-los e não sermos surpreendidos.
E o técnico Cuca quer preparar surpresas para Luxemburgo, comandante do rival, já que não definiu para a imprensa qual time entrará em campo. O zagueiro também tratou de tirar o corpo fora desta responsabilidade.

- Não serei eu que vou entregar. O Cuca pode vir aqui e dar o time para vocês, mas se vier um jogador aqui e entregar vai ter consequências com o treinador, explicou bem humorado.

Mas, se do lado Alvinegro o mistério prevalece, do lado Tricolor, Luxemburgo deve ter o time completo, o que, ao contrário do que se poderia imaginar, Réver vê com bons olhos.

- Acho que o mistério é em prol de nossa equipe, e a deles estar completa acaba sendo melhor pra gente porque trabalhamos em cima do time do Grêmio. Sabemos a dificuldade que vamos encontrar, mas dentro de casa não podemos ser surpreendidos.

Atlético-MG e Grêmio se enfrentam às 18h30m (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte. O GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real e com vídeos exclusivos.

jorginho, tecnico do bahia (Foto: Jayme Brandão/Divulgação/EC Bahia)Jorginho não revelou o substituto de Jones Carioca
(Foto: Jayme Brandão/Divulgação/EC Bahia)
O técnico Jorginho é um grande fã de surpresas. Nas últimas rodadas, o treinador substituiu desfalques de maneira inesperada e mostrou que a qualquer momento pode tirar um coelho da cartola no comando do Bahia. Contra o Internacional, no domingo, o comandante tricolor terá mais uma chance de deixar a torcida boquiaberta. Jones Carioca se machucou durante um coletivo e não terá condições de entrar em campo para enfrentar o Colorado. Elias é o favorito para assumir avaga no time, mas Jorginho faz questão de manter o segredo até minutos antes da partida.
- Tem o Elias, o Cláudio [Pitbull], o Lulinha, o Caio, que pode entrar no meio de campo para formar um quadrado. Todos já sabem o que fazer. Ainda não decidi – disse o treinador, em tom de mistério.
O treinador aproveitou para lamentar a ausência de Jones Carioca. O jogador reclamou de uma fisgada na coxa e só deve realizar exames para avaliar o grau da lesão no início da próxima semana.
- Fico sentido, ele vinha jogando bem. Mas temos outros atletas para entrar e que podem substituí-lo - declarou.
Jones Carioca foi titular do Bahia nos últimos três jogos. O atacante foi um dos destaques dagoleada sobre o Vasco, quando marcou dois gols e deu um assistência. Na última sexta-feira, Jorginho escalou Elias na equipe tricolor. O jogador é o favorito na briga pela vaga deixada por Jones.

Nikão, meia da Ponte Preta (Foto: Carlos Velardi / EPTV)Nikão volta a ganhar uma chance entre os titulares
da Ponte Preta (Foto: Carlos Velardi / EPTV)
A vontade de deixar a Ponte Preta mais agressiva em casa foi colocada em prática por Zé Sérgio no treino da tarde desta sexta-feira, no Majestoso. Em um coletivo sem Edson Bastos e Cicinho, poupados, o técnico interino abriu mão do cauteloso esquema 3-5-2 e armou a equipe no 4-4-2, com dois meias. Nikão entrou no time. Diego Sacoman saiu.
Bastos não participou da atividade devido a uma inflamação na garganta. Cicinho, por sua vez, ficou fora por conta de um desconforto no joelho esquerdo. Para domingo, contra o Vasco, a presença do goleiro ainda depende da evolução clínica, mas Cicinho já garantiu que estará à disposição de Zé Sérgio.
Com os dois desfalques, Roberto, no gol, e Gerônimo, na lateral direita, trabalharam entre os titulares. Outra novidade foi no ataque. Depois de escalar Rildo ao lado de Roger na quinta-feira, Zé Sérgio optou recolocar Luan no setor ofensivo, deixando Rildo na reserva. Giancarlo está vetado pelo terceiro jogo consecutivo.
A Ponte treinou com Roberto; Gerônimo, Tiago Alves, Ferron e Uendel; Baraka, Renê Júnior, Nikão e Marcinho; Luan e Roger. Segundo Zé Sérgio, a formação, com exceção das ausências de Bastos e Cicinho, já estava nos planos de Gilson Kleina.
A Macaca defende uma invencibilidade de sete partidas, com quatro empates e três vitórias. São três empates consecutivos (Figueirense, Corinthians e Botafogo). Será o primeiro e único compromisso de Zé Sérgio à frente da Macaca, já que a diretoria alvinegra anunciará na segunda-feira o novo técnico efetivo: Guto Ferreira, do Mogi Mirim. A Ponte só aguarda a decisão do Sapo na Série D para confirmar o acerto.- Não inventei nada. Tudo foi conversado e estava programado pelo Gilson. Até mesmo a mudança do Rildo na quinta. Ainda dependemos da situação do Cicinho. Se ele não puder atuar, teremos de rever alguns conceitos – afirmou Zé Sérgio, em entrevista coletiva.
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